Perguntas frequentes
Explore nosso FAQ para encontrar respostas sobre nossas iniciativas de sustentabilidade e como você pode se envolver.
O crédito de carbono funciona como um certificado que representa uma tonelada de gases de efeito estufa (GEE) que deixou de ser emitida na atmosfera. A unidade utilizada para o crédito de carbono é dada em tonelada de dióxido de carbono equivalente (tCO2e). Por fim, ele pode ser comercializado no mercado de crédito de carbono
Os créditos de carbono são gerados por projetos certificados que reduzem, evitam ou removem GEE da atmosfera. Há uma grande variedade de tipos de projetos que se qualificam para a geração de créditos de carbono e, entre eles, os projetos baseados na natureza são muito promissores para lidar com as mudanças climáticas de forma mais eficaz.
Esses projetos operam em diferentes biomas, como florestas, pastagens ou áreas úmidas, com o objetivo de proteger e/ou reflorestar esses ecossistemas vitais. Por exemplo, alguns projetos de reflorestamento (ARR) se concentram na restauração da cobertura florestal em biomas específicos, enquanto as iniciativas de proteção de florestas nativas (REDD+) visam preservar as florestas existentes.
Os gases de efeito estufa são responsáveis pela manutenção da vida no planeta, pois eles impedem a perda de calor e mantêm a Terra aquecida. Entretanto, ações antrópicas, ou seja, causadas por ações humanas, têm contribuído para o aumento crescente desses gases na atmosfera, ocasionando o seu superaquecimento e causando impactos como derretimento de calotas polares, aumento do nível do mar e desertificação de áreas agricultáveis.
Os GEE mais conhecidos são dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), hexafluoreto de enxofre (SF6), hidrofluorcarbono (HFC) e perfluorcarbono (PFC).
Os créditos de carbono são essenciais na luta contra as mudanças climáticas, pois direcionam recursos para projetos que reduzem emissões de gases de efeito estufa. O IPCC destaca a necessidade de remover 6 gigatoneladas de CO₂ anualmente para combater o aquecimento global. Alinhados ao Acordo de Paris, esses créditos ajudam a limitar o aumento da temperatura global, incentivando empresas a contribuir com as metas climáticas globais.
O dióxido de carbono (CO₂) é o gás de efeito estufa mais abundante, mas outros gases, como metano (CH₄) e óxido nitroso (N₂O), também contribuem para o aquecimento global. Cada gás tem um Potencial de Aquecimento Global (GWP) distinto, que mede o calor que ele absorve em comparação com o CO₂, cujo GWP é 1. Por exemplo, o metano tem GWP de 28, ou seja, uma tonelada de CH₄ equivale a 28 toneladas de CO₂ em impacto térmico, permitindo a comparação dos gases em termos de CO₂ equivalente (tCO₂e).
O mercado de crédito de carbono foi criado com o Protocolo de Quioto (1997) para ajudar países desenvolvidos a cumprir metas de redução de emissões, atribuindo valor econômico às reduções de gases de efeito estufa. Nesse modelo, países ou empresas que superam suas metas de redução podem vender créditos de carbono. Inicialmente focado no mercado regulado, o conceito se expandiu com o surgimento do mercado voluntário de carbono.
Para ajudar os países do Anexo 1 a atingir suas metas de redução de emissões e incentivar a participação dos países em desenvolvimento, o Protocolo de Quioto criou três mecanismos de mercado, formando o mercado regulado de créditos de carbono: Implementação Conjunta (JI), Comércio de Emissões (ETS) e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O MDL permite que países em desenvolvimento realizem projetos de Reduções Certificadas de Emissões (CER) para negociação com países com metas de redução definidas pelo protocolo.
O mercado voluntário de crédito de carbono surgiu em paralelo ao mercado regulado, incentivando empresas, ONGs, governos e indivíduos a reduzir emissões de GEE por meio de projetos ou compra de créditos de carbono. Nessa modalidade, os créditos, chamados de Redução de Emissão Verificada (VER), podem ser gerados globalmente e são auditados por entidades independentes, como a Verra e a Social Carbon.
Para garantir a integridade de um investimento em créditos de carbono, é crucial realizar uma análise preliminar (Due Diligence), avaliando a credibilidade da empresa e a autenticidade dos créditos, que devem ser originados de projetos legítimos. É importante verificar a metodologia de redução de emissões e garantir o cancelamento dos créditos para evitar duplicação. A Earth Exchange assegura a rastreabilidade e exclusividade dos créditos por meio da tecnologia blockchain.
Para poder ajudar a EEX – Earth Exchange a combater os efeitos das mudanças climáticas, basta acessar o link de cadastro de algum afiliado, preencher o cadastro com seus dados e proceder com a compra do NFT escolhido. Vale ressaltar que a compra é feita por meio de USDT.
Uma vez que você tenha adquirido um dos NFTs do programa, você precisará apenas conectar a sua carteira digital ao sistema da Earth Exchange. Feito isso, você terá acesso em tempo real às recompensas geradas.